Real GaNa
 
31 de Julho de 2008

Hoje, eu e o Miguel fazemos 4 anos de casados, pelo que chegámos às bodas de Flores e Frutas ou bodas de Cera. Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum, que significa promessa. Desta forma, quando se diz "a minha boda" estamos a dizer "a minha promessa".

 
O tempo passou muito rápido, parece que foi ontem que nos conhecemos...
 
O dia hoje está mais cinzento e frio que há 4 anos atrás A esta hora (12h) estava a meter-me no carro para fazer 300 km vestida de noiva…. Mas foi um dia muito bonito… Pelo simbolismo, pela cerimónia linda, pela família e amigos presentes, pelo copo d’água maravilhoso, pela grupo de música espectacular q arranjamos… foi muito divertido!!!
 
Para comemorar vamos apenas fazer um jantar especial,  talvez num restaurante perto de casa, porque ele vai trabalhar à 1h da manhã... Que azar!!!
 
Miguel, espero repetir esta data por muitos e longos anos…
Adoro-te tudo
publicado por Real GaNa às 12:40 link do post
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29 de Julho de 2008

Limpeza étnica - Mário Crespo

00h30m

 

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter. "Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte.

 

A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

 

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência.

 

A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos".

 

Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos."

 

A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor

 

publicado por Real GaNa às 14:23 link do post
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21 de Julho de 2008

 

Talvez não saiba, mas o óleo alimentar que já não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Em vez de o deitar fora, entregue-o nos restaurantes aderentes para que este seja recolhido. Além de diminuir a poluição do planeta, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social. Dê, vai ver que não dói nada.

 

 

Para participar neste projecto da AMI:

 

 

 

- Junte o óleo alimentar que usa na sua cozinha numa garrafa de plástico e entregue-a quando estiver cheia num dos restaurantes aderentes. Os restaurantes estão identificados e a lista completa está disponível aqui;

 

- Distribua folhetos pelos seus colegas. Solicite estes materiais, enviando um e-mail para reciclagem@ami.org.pt;

 

- Divulgue esta informação, incluindo o anúncio de rádio ;

 

 

Press release:

 

 

Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.

 

 

 

A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

 

 

 

Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.

 

 

 

Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.

 

 

 

Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.

 

 

 

São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o bem-estar da população.

 

 

 

Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos combustíveis utilizados.

 

 

 

A UE determina ainda que os Estados-Membros deverão assegurar a incorporação de 5,75% de biocombustíveis em toda a gasolina e gasóleo utilizados nos transportes até final de 2010 e o Governo anunciou, em Janeiro de 2007, uma meta de 10% de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo, para 2010.

 

 

 

As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.

 

publicado por Real GaNa às 16:04 link do post
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20 de Julho de 2008

Na lista das vilas mais bem conservadas, Marvão tem o merecido destaque no Guia de Lazer Lifecooler, que no editorial se assume como um "guia de fim de semana em português, para portugueses".

Já disponível na rede normal de comercialização de livros, este guia de lazer dedicado ao Alentejo coloca Marvão no Top 10 dos destinos a não perder, descrevendo com a devida atenção a vila intramuros, a fortaleza, a cidade romana de Ammaia ou ainda a estação ferroviária (ramal de Cáceres).
Não ficou ainda esquecida a referência aos eventos culturais, actividades desportivas e produtos tradicionais.

Para que o visitante possa descansar e saborear a rica gastronomia local, o guia aconselha ainda a albergaria O Poejo e a Quinta do Barrieiro e os restaurantes Mil Homens e Sever.

 

Fonte:http://www.jfreguesias.com

 

 

publicado por Real GaNa às 10:33 link do post
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19 de Julho de 2008

Excelente!!!

 

 

publicado por Real GaNa às 21:17 link do post
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18 de Julho de 2008

Quem 60 ao teu lado e 70 por ti,
vai certamente rezar 1/3
para arranjar 1/2 de te levar para 1/4
e ter a coragem de te dizer:
20 comer!!!

publicado por Real GaNa às 21:34 link do post
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17 de Julho de 2008

... sobre a GNR na Costa da Caparica....
J.A. - Há algum tema que não focou e gostasse de mencionar?
P - A segurança. Hoje em dia, nós vivemos este país de dramas. Parece um país de dramas! Na verdade, todos os dias pegamos nos jornais, além daquilo que vimos que é um tiro, uma facada, existe outro problema que é o roubo que tem por detrás outras implicâncias, porque é o desemprego, a fome, a droga ou seja há uma série de situações que levaram ao aumento da criminalidade, chamada pequena criminalidade. Nós temos a GNR. saiu a PSP e veio a GNR. Estamos a tentar mudar as mentalidades destas gentes que moram por cá, incluindo nós próprios. Estávamos habituados a ter umas certas facilidades, como estacionamentos, era deixar ficar. Há umas certas situações que a GNR vê e nos deu, como força paramilitar, uma actuação totalmente diferente daquilo que acontecia com a PSP. E isso é bom! Pelo menos, existe um mínimo de respeito, não de medo, não é isso que queremos, mas sim pela integridade das pessoas, respeito para com os outros e isso só se faz incutindo nas pessoas o espírito educacional que, infelizmente, nestes últimos anos, desapareceu deste país, ninguém respeita ninguém. Há uma crise muito grande de valores, a cultura cívica tem estado arredada das próprias escolas e, nós próprios, por vezes, não conseguimos transmitir aos nossos filhos os princípios cívicos e morais.
E quero deixar aqui o meu agradecimento à GNR, a forma como abordou a Costa da Caparica no que diz respeito à segurança.
No entanto a avaliação geral da sua actuação só poderá ser feita após a época estival, uma vez que ainda não foi da responsabilidade da GNR a segurança nesse período, por a mesma estar ao serviço aqui na Costa, há pouco tempo. Só após este período é que se poderá fazer uma comparação entre o desempenho da GNR e a extinta PSP.
Veja toda a entrevista em http://www.jornaldasautarquias.com/maxcontent-documento-38.html
publicado por Real GaNa às 16:51 link do post
11 de Julho de 2008

 

 

 

 

 

publicado por Real GaNa às 14:27 link do post
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02 de Julho de 2008

 

Sigamos o exemplo que vem da Índia, um grande país... bem, um país grande!!! 

 

 

       

 

publicado por Real GaNa às 14:33 link do post
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